Uma delegação do PCP deslocou-se à República de Angola, de 13 a 17 de Junho, no quadro das suas relações com o MPLA, tendo como objectivo aprofundar o conhecimento da actual situação e os desafios que se colocam a este país e ao seu povo, assim como contribuir para o estreitamento dos laços de amizade e cooperação entre Portugal e Angola e entre o povo português e povo angolano.

A delegação do PCP foi recebida por Roberto de Almeida, vice-presidente do MPLA, e realizou diversos encontros com responsáveis e organizações deste partido. A delegação do PCP teve oportunidade de visitar o Huambo, deslocou-se ao Memorial de Agostinho Neto, em Luanda, e foi recebida na cidade do Kilamba.

Durante a sua estadia, a delegação tomou conhecimento de projectos com vista à reconstrução e ao desenvolvimento económico e social de Angola, assim como de medidas e iniciativas em que o MPLA e as autoridades angolanas estão empenhadas com o objectivo de responder a problemas e a necessidades do povo angolano, nomeadamente as colocadas pela difícil situação decorrente da baixa do preço do petróleo, no quadro da crise estrutural do capitalismo. Foi também possível perceber o seu empenho em ultrapassar insuficiências, erros e fenómenos negativos, assim como em salvaguardar a paz tão duramente conquistada em 2002.

Entre outros aspectos relativos à actual situação política, económica e social em Angola, a delegação do PCP tomou conhecimento do quadro de preparação, por parte das instituições angolanas, das eleições que terão lugar em 2017 com a participação das diversas forças políticas. A delegação teve oportunidade de reafirmar a solidariedade do PCP com o povo angolano e o MPLA na defesa da soberania, da integridade territorial, da unidade e da independência de Angola, rejeitando operações de desestabilização contra este país, assim como da paz, dos direitos e do progresso social do povo angolano, reafirmando que cabe a este a decisão quanto ao seu presente e futuro, livre de quaisquer ingerências externas.

A delegação do PCP foi composta por Pedro Guerreiro e José Capucho, do Secretariado do Comité Central, e Carlos Chaparro, do Comité Central do PCP.